sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O Povo Azul: Sociedade Sinárquica

O Povo Azul vem me sensibilizando nos últimos meses a desenvolver um trabalho muito especial com mulheres.

No livro "O Povo Azul - A Lei do Compartilhamento" eles trazem, através do mensageiro Carlos Torres uma perspectiva a respeito das mudanças que estão ocorrendo em nossa sociedade, inclusive, delineia os caminhos político e social que deverão nos conduzir para a efetivação do novo padrão vibratório do planeta Terra.

Segundo o Povo Azul, o sistema político e social será regido por sinarquia, um modelo que prima pela ordem, pela beleza e pela harmonia de todas as coisas.

Para nós é um tanto quanto difícil imaginarmos que desse caos em que vivemos possa surgir uma sociedade mais justa e igualitária, sem os traumas sociais que estamos acostumados a ver nos noticiários televisivos todas as noites. 

Entretanto, o Povo Azul informa que nos próximos trinta anos a maioria dos governos mundiais será regido por mulheres que, com sensibilidade, amor, gosto pela beleza e pela harmonia, trabalharão em sinarquia implantando programas que privilegiam a verdade, a beleza, a paz. 

Num sistema sinárquico, são as pessoas que são valorizadas e não as instituições, como vemos hoje em dia. Não que os homens não sejam capazes de produzirem este resultado, todavia, as mulheres têm o mandato da maternidade e como mães vão conseguir implantar uma sociedade mais justa para todos nós. Nessa nova sociedade existirá abundância e prosperidade para todos. 

A preocupação maior das pessoas será o próprio desenvolvimento moral e espiritual. Os níveis de violência serão drasticamente reduzidos e a população trabalhará em prol uns dos outros, como uma grande irmandade!

Entretanto, muito trabalho há por se fazer para galgarmos esses degraus de mudanças tão radicais. É chegada a hora de sairmos de nossas zonas de conforto e trabalharmos de maneira a colaborarmos com a concretização dos planos da hierarquia espiritual para a Terra, instituindo aqui a Lei do Amor e da Caridade como nunca dantes se viu.

É chegada a hora de descruzarmos os braços e nos dispormos ao trabalho pois, assim fazendo, não só o Povo Azul mas todas as egrégoras envolvidas na evolução do nosso planeta se incumbirão de abrir nossos olhos e mostrar-nos o caminho certo a seguir, rumo à implantação da sociedade do futuro, onde a fome, a miséria e a violência serão deixadas para trás de uma vez por todas!

domingo, 2 de agosto de 2015

O Arquétipo da Branca de Neve

Arquétipo é uma palavra introduzida por Carl Gustav Jung, o famoso médico psiquiatra que desenvolveu a psicologia analítica no início do século XX. É um termo que costuma causar confusão entre os próprios estudantes de psicologia, O arquétipo não tem conteúdo definido, embora traga sem si uma carga afetiva significativa. É atemporal e comum a todos nós, seres humanos. É um conceito básico da psicologia analítica e, portanto, de extrema importância para o entendimento da visão de Jung sobre o comportamento humano. São vários. Existem os principais e os secundários. E ouso dizer que existem também mistos, ou seja, mais de um arquétipo fazendo parte de uma mesma estrutura psíquica ou personagem. Por se tratar de um conceito bastante abstrato, vamos torná-lo mais visível e palpável através do conto Branca de Neve e os Sete Anões.
  
Quem é Branca de Neve? Uma mocinha linda, delicada, mas uma pobre órfã que teve sua felicidade usurpada pela madrasta má. Ela também é alegre e querida pelos animaizinhos da floresta. Quem não se lembra da canção que assovia e dança com os passarinhos? Por outro lado, é vítima da madrasta que inveja a sua beleza. Inocente, acompanha o caçador até a floresta, sem saber que seria aquele o seu último passeio. E seria, se o caçador não tivesse coração. A partir daí a pobre garota se vê perdida na floresta assustadora até encontrar os seus amigos anões. Mas a maldade da madrasta a alcança e, sob o terrível feitiço tomba feito morta, até que o príncipe a retorna à vida com um beijo. Ai ai... Como diria a Laura da novela Chiquititas: Isso é tão romântico!"

Mas vamos prestar atenção no príncipe. Quais os seus atributos psicológicos? É um bom rapaz, honesto e honrado. Seus atributos físicos? Lindo, elegante, altivo. Seus atributos materiais? Rico, da nobreza. Ou seja, ele é perfeito como a Branca de Neve. A diferença entre eles é que a garota foi injustiçada, foi vítima da madrasta que o destino lhe colocou no caminho, ingrediente fundamental para o desenrolar do drama.

É um conto muito conhecido que aprendemos na infância e contamos para os nossos filhos do mesmo modo que nossos pais nos contaram. O que não sabemos é que este conto retrata um arquétipo, um "padrão de comportamento" que é muitas vezes inconsciente, ou seja, não temos conhecimento dele mas ele pode existir dentro de nós e dominar a nossa vida. É como se fosse uma energia que lhe toma e você não tem meios de se defender dessa energia que passa a ditar o que você vai fazer doravante e a qual você obedece sem pensar.

Como assim?

Observe as mulheres que você conhece. Independente da idade, do estado civil e das experiências que teve na vida. Você conhece alguma que tenha idealizado o seu par com as características do príncipe da Branca de Neve? Alguma das mulheres que você conhece busca até hoje um cavalheiro gentil e honrado para desposar? Ou, perguntando de outra forma, você conhece alguma mulher que critica os homens que dela se aproximam por não serem altivos, inteligentes e gentis? E aquelas que buscam o bom partido? O rapaz de posses que vai fazê-la mudar de vida? A mais frequente é a vítima. Aquela que teria sido feliz com o príncipe caso a madrasta, a vida, o vizinho, o periquito, o papagaio ou o cachorro não tivessem estragado tudo.

Inconscientemente, vivem ou viveram suas vidas sob a regência deste arquétipo, todavia, cada qual à sua maneira, de forma individual. Obviamente que esta não é uma experiência comum a todas as mulheres. Nem todas tiveram este tipo de experiência mas, com toda a certeza, vivem ou viveram sob a regência de outros arquétipos.

Assim passamos as nossas vidas vivendo sob a regência deles com mais ou menos intensidade, sem nos darmos conta disso. Foi isso que Jung conseguiu identificar em sua teoria.

Mas que energia é essa? De onde vem? E, afinal de contas, Branca de Neve é um conto que foi inventado por alguém num determinado momento da história. Então, como o arquétipo pode ser atemporal?

Na verdade, o conto surgiu do arquétipo e não o contrário. Qualquer conto tem como característica a tradição oral, ou seja, não se sabe quem o inventou nem quando. Sabe-se apenas que alguém um dia o ouviu sendo contado por alguém e resolveu escrevê-lo.


Os arquétipos, segundo Jung, são originários de nossa estrutura psíquica inconsciente a qual ele chamou de inconsciente coletivo, pelo fato de todos os seres humanos terem, em maior ou menor intensidade, características de todos eles. Estão diretamente relacionados com os momentos que estamos vivendo atualmente.

Quando tomamos consciência dos arquétipos e de sua influência sobre nossas vidas, temos condições de nos reconhecer e saber quais as características arquetípicas mais ativas em nossa personalidade e o quanto isso é positivo ou negativo nas nossas relações interpessoais. Acreditamos que essas experiências (as quais vivemos por todo o período de nossas vidas) estejam relacionadas ao que chamamos de programa de vida, ou seja, uma "programação" prévia desta existência que planejamos de certa forma para o nosso próprio aprendizado. 

Os arquétipos são o instrumento de trabalho da terapia que aplico em consultório que eu chamo de Estudo do Programa de Vida. Tem por objetivo trazer o arquétipo regente ao nível da consciência para ser trabalhado de forma a integrar suas características e trazer o equilíbrio na vida do assistido.