sábado, 21 de março de 2015

Prática: O que me irrita tanto? Parte IV

Se você se propôs a fazer este exercício e chegou até aqui, eu o parabenizo!

Observe, a partir de agora maravilhas acontecerem na sua vida!

Você observou algumas partes de si próprio que lhe causavam algum tipo de dor e teve a coragem de confrontá-las, reconhecendo-as como parte de você, olhando para elas com franqueza.

A partir de agora, essa prática se torna automática caso você assim queira e continue a observar-se. Não é preciso mais fazer qualquer anotação pois você já está apto a executar todo esse processo em alguns minutos.

Entretanto, agora que já sabe que tem tantas características indesejadas, o que fazer com elas?

Em primeiro lugar, deixe de se irritar com as pessoas pelo que elas fazem ou deixam de fazer. Você já compreendeu que aquela pessoa está fazendo exatamente o que você faz. Então, não há motivos para julgá-la.

Em segundo lugar, procure usar as suas características indesejadas de forma criativa e positiva.

Voltando ao nosso exemplo:

Características que reprovo (ou repudio) nele:

- Autoritário: não pensa nas necessidades dos funcionários;

- Insensível: não se importa com os funcionários, para ele não importam os nossos sentimentos;

- Ganancioso: só se importa em ganhar dinheiro, cada vez mais dinheiro à custa de nós, pobres funcionários;

- Materialista: quando bati o carro da empresa ele se preocupou mais com o estado do carro do que com o meu estado, f.d.p.;


Características que aprovo (ou valorizo) nele:

- Paga o salário em dia.


A pessoa autoritária manda, é arrogante, não se preocupa com as pessoas mas com o seu objetivo, etc.

Explorando o lado positivo dessas características, podemos identificar algumas bem interessantes:

A pessoa autoritária manda. Alguém tem que tomar iniciativas, liderar, tomar as rédeas da situação e mobilizar os esforços de todos para a consecução do objetivo que vai beneficiar a todos. 

A pessoa autoritária é arrogante. Essa característica usada de forma positiva indica um alto nível de confiança em si próprio, capaz de conduzir a ações eficazes em inúmeras situações do dia a dia.

Não se preocupa com as pessoas mas com o seu objetivo. Essa característica indica a habilidade de manter o foco no objetivo e garantir o sucesso da sua realização.

Uma pessoa que não tenha "pulso firme" teria muito mais dificuldades para lidar com uma situação que exigisse foco.

Então, querido leitor. Não se assuste com o seu lado indesejado. Olhe para ele com atenção. Descubra partes dele todos os dias com a sua percepção direcionada para isto. 

Veja quantas características fortes que você tem e use-as de maneira positiva tanto quanto lhe seja possível.

E não se assuste ou se culpe quando essas características se manifestarem de forma negativa.

Essa possibilidade é inerente ao nosso estado evolutivo atual.

Com a compreensão e aceitação dessas características que há muito mantemos encarceradas no subconsciente, temos a possibilidade de usar todo o nosso potencial humano nesta jornada na Terra para angariarmos melhores condições futuras que nos permitam atingir estados mais evoluídos de nossas consciências.

Se quiser me contar sobre sua experiência com esta prática, fique à vontade.

Meu endereço é: emilia.psicotera@gmail.com     

sexta-feira, 20 de março de 2015

Prática: O que me irrita tanto? Parte III.

Espero que você tenha aproveitado bem as Partes I e II desta prática e tenha elaborado as análises de ao menos quatro percepções anotadas na primeira semana.

Caso não tenha conseguido é necessário que repense no quanto deseja conhecer suas partes indesejadas e fazer as pazes com elas.

Se você se propôs a fazer este exercício com a compreensão dos benefícios que pode adquirir através dele e não conseguiu ao menos quatro análises, significa que tem uma parte de você que não deseja ser exposta de jeito nenhum e, sentindo-se ameaçada, manifestou-se no sentido de impedir que você prossiga.

Então, caso esteja realmente interessado em se conhecer melhor para viver mais feliz consigo mesmo, eu sugiro que você encare de frente essa resistência e reinicie a prática desde a parte I, com plena convicção e determinação para trazer à tona essa sua parte que tenta, a qualquer custo, continuar oculta. 

Ao reiniciar o exercício, desde o princípio, pode ter certeza absoluta de que é essa sua parte que vai ser exposta, através de uma percepção sua mais acentuada, de um julgamento mais severo que você reluta em expressar.

E essa relutância indica que esta é uma parte sua das mais escuras e sombrias, das que mais te atrapalham nas decisões importantes que direcionarão a sua vida para uma vida de alegria, satisfação, prosperidade, saúde e realizações ou para uma vida de eterna busca de não sei o que, frustrações de todas as ordens, perdas financeiras e afetivas, dificuldades materiais, com a saúde e bem estar, etc.

É isso que essas partes nossas que reprimimos fazem conosco: sabotam todas as oportunidades de sucesso e bem estar que surgem em nossas vidas, simplesmente pelo fato de não darmos atenção a elas.

Mas se o seu caso foi um pouco diferente, ou seja, você fez o exercício completo da parte I mas não conseguiu tempo hábil para fazer as análises ao menos de quatro percepções na segunda semana, corra atrás do prejuízo.

Antes de iniciar a parte III, complete as quatro análises da parte II.

Agora chegou o momento de se confrontar, de tomar consciência das suas características indesejáveis, aquelas que você tentou esconder até de si mesma, para que nunca se manifestassem causando-lhe asco, repugnância, vergonha, dor, etc.

Antes de mais nada, respire fundo e diga para si mesmo:

Não importa quão escuras sejam as minhas partes que agora estou prestes a confrontar. Eu as reconheço em mim, agradeço por elas existirem e se apresentarem agora aos meus olhos. Eu compreendo agora que elas são para mim como os vilões são para os super heróis, pois, caso os vilões não existissem, os super heróis não desenvolveriam os seus superpoderes para combatê-los. Eu não desejo combater minhas partes sombrias. Desejo ouvi-las e sei que elas tem algo para me dizer que vai contribuir para o meu crescimento em todas as áreas da minha vida. Desejo fazer as pazes com elas e aceitá-las como integrantes importantes do meu ser que é dual, vive entre a luz e a sombra. E, a partir de agora, viverei em paz tanto na minha luz quanto na minha sombra.

Passemos agora a descobrir as partes que nos fizeram crescer, mesmo aos trancos e barrancos, até este momento. Voltemos ao exemplo 02:


Características que reprovo (ou repudio) nele:


- Autoritário: não pensa nas necessidades dos funcionários;

- Insensível: não se importa com os funcionários, para ele não importam os nossos sentimentos;

- Ganancioso: só se importa em ganhar dinheiro, cada vez mais dinheiro à custa de nós, pobres funcionários;

- Materialista: quando bati o carro da empresa ele se preocupou mais com o estado do carro do que com o meu estado, f.d.p.;



Características que aprovo (ou valorizo) nele:



- Paga o salário em dia.


Identificação da característica reprimida de nossa personalidade:

Reflita sobre o que significa para você SER AUTORITÁRIO.

Como age a pessoa autoritária? (Pense no chefe do exemplo)
Manda. É arrogante. Faz pressão sobre os subordinados. É impaciente. Domina mentalmente os subordinados. Gosta do poder. Não se importa com as pessoas quando determina que se faça alguma coisa. Sua determinação tem que ser cumprida com qualidade. 

Até agora você identificou essas características no seu chefe. Agora pense em você. Veja-se no trabalho, em casa, na companhia dos amigos, no clube, na festa de casamento do sobrinho, na formatura da cunhada, etc.

Quando está em casa não manda seus filhos cumprirem alguma ordem sua? 

Quando dirige seu carro e alguém lhe chama a atenção por alguma barberagem, não se torna arrogante e enfrenta o ousado? 

Quando precisa que as pessoas façam algo para você, não as pressiona? 

Você não é impaciente quando o está atrasado para um compromisso e se vê parado num congestionamento? 

Será que você não domina mentalmente o seu namorado, esposa, amigo, filho ou parente? 

Será mesmo que você nunca se viu com poder nas mãos e sentiu o gostinho bom que ele tem? Nem mesmo quando se sobressaiu com as meninas da escola que disputavam a sua atenção? Não me diga que não gosta do poder!

Quando você depende do trabalho das pessoas, tem prazo certo para entregar uma obra, por exemplo, você aceita os argumentos delas que hoje estão doentes e que não espere muito delas? Ou você abrirá mão da sua boa reputação por causa disso?


Conforme o exemplo, seja bem franco consigo mesmo e com toda certeza identificará as mesmas características que reprova nos outros em si mesmo.

E agora?

Já descobri essas minhas partes. O que eu faço para que elas não mais sabotem a minha vida?

Veja a resposta na parte IV desta prática.

Até lá!



Prática: O que me irrita tanto? Parte II.

Espero que você tenha conseguido ao menos umas dez anotações de situações em que você se viu irritado. Caso tenha anotado menos que isso, precisa melhorar a sua percepção, estar mais atento ao que sente. Mas pode passar para a segunda parte, caso se sinta confortável para fazer isso.

Depois de uma semana praticando a percepção de gatilhos que provocam irritação em você, não precisa mais anotar este tipo de observação.

Nesta segunda semana vamos analisar as percepções anotadas.

Escolha uma das anotações em que o seu nível de irritação foi alto.

Volte naquele momento e, isento de emoção, reviva na memória a cena toda. 

Vamos usar aqui, os exemplos que demos na Parte I.

Suponha o ocorrido no exemplo 02. Veja que você atribuiu a culpa pela situação ao seu chefe. Isso significa que você o aponta como o causador de sua irritação de nível alto.

Analise agora as atitudes de seu chefe, como essas, que te causam irritação. Anote suas percepções no caderninho.

Por exemplo:

Causador: Meu chefe.

Características que reprovo (ou repudio) nele:
- Autoritário: não pensa nas necessidades dos funcionários;
- Insensível: não se importa com os funcionários, para ele não importam os nossos sentimentos;
- Ganancioso: só se importa em ganhar dinheiro, cada vez mais dinheiro à custa de nós, pobres funcionários;
- Materialista: quando bati o carro da empresa ele se preocupou mais com o estado do carro do que com o meu estado, f.d.p.;

Características que aprovo (ou valorizo) nele:
- Paga o salário em dia.

Ao fazer essa análise, procure ser o mais honesto possível consigo mesmo e tenha o mesmo empenho ao indicar as características que você reprova tanto quanto as que você aprova.

Faça essa mesma análise com as demais anotações, uma por dia, até que se complete a semana.

Se você anotou mais que sete percepções, escolha as que considere mais importantes. Se anotou menos que sete, procure anotar nesta segunda semana outras percepções até que se completem sete, fazendo os dois exercícios nesta segunda semana.

Se você for franco nas análises que fizer, vai encontrar características que aprova nas pessoas, mesmo que seja uma só. Se não encontrou absolutamente nada é porque foi duro demais no seu julgamento. Atente para isto!

Na parte III desta prática você saberá como continuar este exercício.

Até lá.

Prática: O que me irrita tanto? Parte I

Agora estou vivendo um MOMENTO MÁGICO em que posso MUDAR todas as PARTES PODRES de minha personalidade e FICAR EM PAZ comigo mesma e com os outros.

Chegamos a um ponto de nossa evolução espiritual que somos capazes de reconhecer e lidar com nossas partes sombrias, aquelas que nos metem medo, vergonha, etc.

Se você está lendo este artigo, não é por acaso. Sua evolução espiritual te trouxe até aqui e está proporcionado a você a oportunidade de entendimento deste assunto, bem como te dando meios para que você mesmo possa trabalhar as suas características indesejadas.

Esta técnica, ao contrário das que já publiquei anteriormente, requer mais que cinco minutos ou meia hora para ser executada.

Esta técnica deve ser executada com muita atenção todos os dias, desde o momento em que você se percebe na cama, acordando do sono da noite, até o momento em que você perde a consciência ao se entregar ao repouso noturno.

Se possível, use uma cadernetinha para anotações de suas percepções (eu adoro anotar coisas!). Pode ser-lhe muito útil para uma reflexão mais cuidadosa, depois de um tempo de exercício desse modelo.

A partir do momento em que acorda, pela manhã, esteja atento para acontecimentos, pessoas, situações, etc. que te irritam.

Anote suas percepções.

Tire um tempinho (curto) de seu dia para refletir sobre o que você anotou naquele caderninho e tente encontrar o motivo pelo qual aquilo te irrita. Anote ainda em que nível chegou a sua irritação e a quem você atribui a responsabilidade do ocorrido.

Aposto que você vai encontrar vários motivos! Não precisa escrever todos senão terá que comprar um caderno universitário de 20 matérias!

Por exemplo:

01. Meu irmão tomou banho antes de dormir e não fechou direito o chuveiro que ficou pingando a noite toda e atrapalhou o meu sono pois o meu quarto fica bem de frente com o banheiro. Isso me irritou profundamente e eu quis "matar" o meu irmão! Mas não consegui levantar nem para matá-lo e nem para fechar direito o chuveiro.

Anotações no caderninho: 

Fato: Chuveiro pingando a noite toda.
Motivo: Não consegui dormir direito.
Culpado: Meu irmão.
Nível de irritação: médio.

02. Hoje fiquei sem horário de almoço porque meu chefe exigiu que eu entregasse um relatório com urgência. Quase não conseguia pensar de tanta fome. Quando fui comer, mais tarde, já estava prestes a desmaiar. Vontade de "matar" o meu chefe!

Fato: Almocei mais tarde que os outros dias.
Motivo: Tive que entregar um relatório urgente.
Culpado: Meu chefe.
Nível de irritação: alto.

03. O meu vizinho pousa de bom homem, marido fiel e bom pai, mas eu descobri que ele tem uma amante. Como pode? Falso.

Fato: O vizinho tem comportamentos contraditórios.
Motivo: Não me conformo. Coitada da esposa dele.
Culpado: Meu vizinho.
Nível de irritação: baixo.

04. Na minha sala tem uma menina que fala até pelos cotovelos com aquela voz irritante. E quando ela ri, então? Deus me livre de ter uma risada escandalosa daquelas!

Fato: A menina fala bastante, tem voz irritante e dá risadas escandalosas.
Motivo: Essas coisa nela me incomodam, não consigo me concentrar no que estou fazendo enquanto ela fala feito uma matraca.
Culpado: A menina.
Nível de irritação: médio.


Restrinja-se ao fato, ao que ele te causou, a quem você atribui a responsabilidade pelo ocorrido e o quanto você sentiu-se irritado.

Se ocorrer uma situação semelhante ao exemplo 03 não se preocupe com a veracidade da informação. Apenas preste atenção no julgamento imediato que você faz da situação. 

Faça isso durante uma semana.

Na parte II deste artigo, receberá instruções do que fazer com essas anotações.

Até lá! 






Lidando com a irritação

A irritação é uma emoção bem interessante!

É bem fácil de ocorrer, especialmente naqueles que têm o pavio curto.

A personalidade do biotipo renal sabe bem o que é isso.

Não vê onde e nem quem está perto. Explode fácil!

É a precursora da raiva e facilmente confundida com ela.

É como se fosse um pingo d'água batendo numa pedra dura.

Pode minar nossas energias ou evoluir para a raiva que ocorre com as explosões de gritos, choros convulsivos, murro na parede, pratos e copos voando para o chão, chute no cachorro, etc. etc. etc.

Quando somos tolhidos por nós mesmos quanto à nossa expressão, vamos guardando essa emoção, tentando esconder das pessoas que estamos irritados com alguma coisa ou com alguém. Pode ocorrer ainda de estarmos impossibilitados de manifestar a irritação porque somos educados e não devemos fazer isso perto das pessoas.

Deixamos para "descontar" nas pessoas que moram na mesma casa que nós.

A irritação sempre vem de sua percepção quanto ao que está acontecendo e, frequentemente, de um julgamento seu.

Se é o volume alto da TV que te irrita com certeza você tem uma parte sua que é tocada negativamente quando ouve a TV. Isso não significa que o volume realmente esteja exagerado, mas é a sua percepção que assim sente a situação.

É isso mesmo. Uma parte de seu inconsciente que pode estar refletindo um acontecimento desagradável ao qual você associou o volume alto, não necessariamente de uma televisão.

Se é uma pessoa que te irrita, perceba nela quais as atitudes que especificamente te irritam. Você, com frequência, chegará à conclusão que TUDO o que aquela pessoa FAZ ou DEIXA DE FAZER, te irritam profundamente!

Mas você é obrigado, pelas circunstâncias, a conviver com esta pessoa, com esta situação. Você não tem outra opção. Está preso nisso. Sem qualquer saída.

O que fazer?

Ocorre que EXATAMENTE TUDO o que você critica nas outras pessoas VOCÊ TAMBÉM TEM.

Esse é um mecanismo de defesa que utilizamos com frequência inconscientemente para nos proteger de pessoas e situações que acontecem o tempo todo em nossas vidas.

As pessoas são nossos espelhos. Nós nos enxergamos nelas. 

Isso significa que quando eu me sinto irritada com uma pessoa, certamente sou irritante para ela, muitas vezes, sem me dar conta disso.

Quando critico meu vizinho por acumular coisas em seu quintal, possibilitando a proliferação de insetos, com certeza absoluta, tenho essa mesma característica e igualmente acumulo coisas, seja em minhas gavetas com papéis que já não me servem para nada, seja no guarda roupas mantendo-o cheio de roupas que já não uso há muito tempo, seja nos perfumes que não paro de comprar, mesmo nem tendo mais lugar em casa para eles...

Enfim, TUDO O QUE TE INCOMODA NOS OUTROS, É UMA CARACTERÍSTICA SUA.

E, então, como você pode julgar o outro se você também faz o que ele faz?

Reconhecer isso é o primeiro passo para mudar as coisas.

E por que eu deveria mudar isso em minha vida? Afinal de contas, todo mundo julga e todo mundo é julgado. Eu julgo e sei que sou julgado o tempo todo. Não faz nenhuma diferença na minha vida. Então, por que mudar?

Vou lhe dar um bom motivo para que pense melhor sobre isto e tenha consciência da diferença entre escolher mudar uma característica sua ou não.

Aqui me refiro aos julgamentos nocivos. 

Tudo o que enxergamos de ruim nas pessoas reflete uma parte nossa que é doente, feia, repulsiva, imoral, vergonhosa, repudiante, nojenta, violenta, mórbida, imbecil, falha, covarde, mentirosa, ardilosa, falsa, manipuladora, ruim, desprezível, macabra, enfim, tudo que é realmente repudiante para nós, assim como nos enxergamos.

MAS    SÃO    PARTES    NOSSAS!!

SÃO      MEUS!!

FAZEM     PARTE     DE     MIM!!

TUDO   ISSO   DE   RUIM   QUE  VEJO   NOS  OUTROS  É UMA   PARTE   RUIM  MINHA  PRÓPRIA!!

Então, se estou vendo uma parte minha que é horrorosa no outro, tão horrorosa que eu tentei escondê-la de todo mundo, bem no meu íntimo, num lugar esquecido dentro de mim, para que ela nunca aparecesse, POR QUE NÃO MUDAR SE ESTOU VENDO ESSE MEU HORROR REFLETIDO NO OUTRO?

Agora estou vivendo um MOMENTO MÁGICO em que posso MUDAR todas as PARTES PODRES de minha personalidade e FICAR EM PAZ comigo mesma e com os outros, POR QUE NÃO? Acaso prefere continuar em guerra consigo mesmo?

Experimente essa libertação! Experimente maior felicidade consigo mesmo!

No próximo artigo, descreverei uma técnica infalível para provocar essa mudança.

Aceita esse desafio?













Prática: Combatendo o Desânimo

Muitas pessoas são acometidas de um forte desânimo que parece surgir do nada, sem qualquer motivo aparente.

O desânimo é um emoção e tem várias causas, muitas delas, inconscientes.

Quando eu tenho o dia cheio, muitas atividades que preciso executar, lugares para ir e pessoas para visitar, por exemplo, sou surpreendida por um desânimo intenso contra o qual não consigo lutar e, sob o pretexto de descansar só um pouquinho, passo o dia deitada, sem ânimo para nada!

Isso já aconteceu com você?

Esse desânimo pode indicar que uma parte sua da qual você não gosta e reprimiu, resolveu se vingar de você justamente agora! Por isso se manifestou e te impediu de ir adiante e resolver as coisas que tinha programado fazer naquele dia.

Isso é possível?

Não só possível como acontece a todo momento na vida de todas as pessoas, sem exceção!

E esse é só um dos motivos possíveis para o surgimento desta emoção.

O desânimo intenso e frequente torna-se depressão.

E a depressão é infinitamente mais difícil de combater que o desânimo!

Você precisa observar o seu desânimo e tentar buscar a causa dele.

Se você dormiu mal durante a noite e pela manhã, ao levantar-se, observa que o tempo está chuvoso e seus compromissos não são tão importantes assim, é totalmente natural que você volte para a cama e durma mais um pouco ou até a manhã inteira.

Mas quando o desânimo parece não ter qualquer justificativa é preciso se observar mais e se proteger pois ele pode ser decorrente, como explicado acima, de uma parte inconsciente da própria pessoa que sabota a sua vida, especialmente nos momentos mais importantes ou ainda esse desânimo pode ser decorrente de ataques energéticos.

Tanto no caso de autossabotagem quanto no caso de ataques energéticos, é difícil a pessoa reagir sem qualquer ajuda, tendo em vista que está prejudicada pela ação de seu próprio inconsciente ou sob a influência das energias que reduzem até quase o ponto de aniquilação total de seu poder de reação. 


Se você está constantemente desanimado e não consegue encontrar um motivo plausível para esse estado, pode fazer o seguinte exercício, que dá excelentes resultados. Este exercício pode ser usado ainda mesmo quando você consiga identificar o motivo do desânimo mas tenha atividades inadiáveis para executar.

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PIRÂMIDE DE LUZ VIOLETA

Exatamente quando perceber o seu estado de desânimo, vá para um local em que possa ficar sozinho por alguns minutos, como o banheiro, se não tiver outro local mais apropriado.

Sente-se confortavelmente e feche os olhos.

Respire profundamente e o mais lentamente possível por três vezes.

Continue respirando agora normalmente e construa, mentalmente, uma pirâmide de cor violeta ao seu redor. Traga para dentro dessa pirâmide sua família, se quiser que o desânimo se afaste deles também. 

Se você identificou a causa do desânimo sendo alguma situação no seu emprego, o desentendimento com alguma pessoa, uma atividade que você não gosta mas precisa executar, etc., ou seja lá o que for que estiver te desanimando, traga-a para dentro da pirâmide, junto a você. Sejam pessoas, lugares, situações, seja lá o que for.

Imagine, agora, uma luz violeta e brilhante, muito intensa oriunda do céu, do espaço, chegando na ponta da pirâmide, continuamente, e inundando essa pirâmide com luz violeta.

Respire profundamente agora.

Absorva a luz violeta pela respiração e inunde todo o seu corpo com ela.

Observe que as pessoas, situações, lugares, etc. que estão dentro dessa pirâmide também estão violetas.

Então, diga em voz alta:

A luz violeta, que vem do espaço infinito, do coração da Soberana Inteligência criadora de todas as coisas, inunda agora o meu ser integralmente e transmuta todas as energias que estão atuando no meu condomínio espiritual agora, transformando as energias negativas em energias muito positivas que serão meu combustível para todas as minhas realizações deste dia a partir de agora!

Todos que estão dentro dessa pirâmide, agora, começam a brilhar, de si mesmos, essa luz violeta brilhante, intensamente, como se fossem todos vocês, holofotes violetas brilhantes.

Observe esta cena e sinta-se este holofote violeta.

Sinta suas energias sendo renovadas a cada respiração sua.

Sinta-se forte e capaz de enfrentar a causa do seu desânimo, mesmo que você não a tenha identificado.

Imagine-se, agora, projetando essa luz violeta brilhante e intensa em todas as direções, a partir de cada centímetro de seu próprio corpo.

Imagine essa luz atingindo o cômodo em que você se encontra, o local inteiro, e varrendo toda a cidade, estado, país, planeta Terra e todo o Universo Infinito, como se fosse a luz de uma bomba atômica que torna tudo agradável, belo, bom e animado! Sinta essa animação com todas as fibras do seu corpo físico.

Agradeça a quem você acredita como Deus, por exemplo, pelo que você recebeu. Volte à realidade, devagar. E agora, enfrente o que você tiver que enfrentar porque a luz violeta brilhante e intensa pulsa por todo o seu corpo, te dando energia de sobra para você fazer tudo o que precisa, deseja, e muito mais!!

Experimente!

Anote os resultados que obtiver e, se quiser, me escreva contando sua experiência. Meu endereço é 

emilia.psicotera@gmail.com







quarta-feira, 18 de março de 2015

Prática: Espelho, espelho meu. Existe alguém mais linda que eu?

Levei muito tempo para entender o real significado do amor próprio.

Quando enfrentei o processo de Magia Negra em minha vida, durante um dos tratamentos, a pessoa que estava me tratando me perguntou:

- Por quê você não se ama? Você é tão linda!

Naquele momento, eu termia e chorava muito pois o tratamento me parecia "de choque"! Pensei comigo: "Além de tudo tenho que ouvir piadinhas!"

Mas fui para casa pensando naquele questionamento. Na hora, eu fiquei muito confusa e não soube responder absolutamente nada.

Afinal, como eu sei que me amo o suficiente?

Esse tipo de amor é sentimento? É emoção? O que é afinal?

Foi então que li alguma coisa que falava o seguinte:

Amor é sentimento aliado à ação.

Comecei a pensar nessas palavras e a analisar minha própria vida. Para isso, "saí de meu corpo", ou seja, tentei analisar a minha vida como se fosse a vida de outra pessoa. Eu estava apenas observando como aquela pessoa conduzia a sua vida.

E observei que:

1. Eu trabalhava demais! Às vezes, até a exaustão!
2. Não dava muita atenção para mim mesma pois minha rotina era levar minha filha para a escola e ir trabalhar, buscar minha filha na escola e trabalhar. Tarde da noite ir para casa e dormir, para repetir todas essas ações no dia seguinte. Não me cuidava.
3. Não comprava coisas para mim, nem para ninguém. Só quando não tinha jeito mesmo!
4. Meu trabalho era minha prioridade. Deixava minha casa em segundo plano e minha filha em terceiro plano.
5. Não tinha relacionamento afetivo íntimo.
6. Nunca saía com o pessoal do trabalho para relaxar no final do expediente.
7. Não participava de festas.
8. Não tinha qualquer tipo de lazer.
9. Não tinha contato com familiares ou amigos fora do trabalho.

Entendi que não tem problema algum levar uma vida assim, desde que você seja feliz fazendo isso. Então, me perguntei: qual o nível de minha felicidade comigo mesma? E a resposta foi: zero!

Analisei a situação o mais imparcialmente que pude e percebi:

1. Toda a minha dedicação ao trabalho era exagerada e tomava todo o meu tempo, além de não me render um só centavo a mais de salário. Se eu buscava, inconscientemente ser reconhecida por isso, tive experiências que me demonstraram inúmeras vezes que eu estava no caminho errado!
2. A minha aparência não me incomodava, entretanto, não conseguia me sentir bonita.
3. Era referida como a mão de vaca da família, embora nunca ninguém tenha me falado isso diretamente pois sabia o risco que corria. 
4. Percebi que me coloquei no último plano de prioridades de minha vida já que o trabalho estava em primeiro, minha casa em segundo, minha filha em terceiro e eu sequer era prioridade para mim!
5. Uma mulher que só pensa em trabalho e nas horas de folga escolhe ficar com a filha e limpar a casa, não inspira muito os homens a quererem um relacionamento com ela, certo?
6. Deixei passar muitos momentos agradáveis junto aos meus amigos, momentos de diversão e descontração, pois colocava toda a minha energia no trabalho. Saía exausta e sem vontade de "perder tempo" com os amigos.
7. Festas, para mim, eram totalmente aborrecedoras, pois me sentia "perdendo tempo", tinha coisas mais importantes para fazer: trabalho. Mesmo aos finais de semana eu levava trabalho para casa!
8. Nem pensar em lazer! Clube, jamais! O máximo que eu conseguia em momentos raros era tecer algum tapetinho fácil com as agulhas de tricô.
9. Sempre fiquei afastada de minha família. Nunca participava de comemorações, casamentos, formaturas, nem nada. Só quando perdi meus pais é que fui perceber quantos momentos maravilhosos que eu desperdicei, deixando de ficar com eles, pois eu sequer os visitava!

Percebi o quanto eu era isolada de tudo, tapada e apegada ao meu trabalho!

Foi então que iniciei várias estratégias para aprender a gostar de mim mesma.

Uma delas é este exercício.

Faça uma análise de sua vida e se você, como eu, estiver desperdiçando momentos de risadas, de descontração, de lazer, de descanso, de prazer, não deixe para mudar isso quando as pessoas já não estiverem perto de você.
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Espelho, espelho meu. Existe alguém mais linda que eu?

Fique de frente a um espelho. O tamanho dele não importa. Pode ser pequeno, médio ou grande. É indiferente. Pode estar preso na parede ou nas suas mãos. 

O que importa é que você se desafie a olhar a sua imagem refletida nele.

Apenas observe o que você sente enquanto olha com muita atenção quando vê refletida a sua testa. Ela tem pintas? Tem rugas? Tem algum tipo de mancha? De que cor ela é? É lisinha ou áspera?

Não se preocupe com as rugas. Você está com você mesma e mais ninguém!

Abaixe mais o olhar e perceba a sua face. Observe-a detalhadamente. 

Faça o mesmo com sua boca, seu queixo e até sua orelhas!

Perceba qual o sentimento que aflora no seu íntimo enquanto se observa. 

Perceba os pensamentos que surgem no seu campo mental enquanto você observa.

Muitas pessoas têm muita dificuldade de simplesmente se olharem no espelho e o primeiro impulso é de se afastar e abandonar o exercício.

Seja persistente! É só você que está ali. Ninguém está te olhando e ninguém vai te criticar!

Por último, observe os seus olhos e a região ao seu redor.

Perceba se seu rosto demonstra felicidade, alegria ou tristeza e cansaço.

Os olhos são a janela da alma. Já ouviu isso alguma vez?

Então, olhe bem dentro dos seu olhos. Você é capaz de reconhecer o seu espírito ali dentro?

Olhe de novo. Não é necessário nenhum esforço. Basta manter o seu olhar dentro dos seus olhos.

A imagem que você está vendo no espelho é o seu avatar!

Foi esse o corpo que você construiu para viver essa aventura na Terra.

Seu espírito está dentro dele, lutando para cumprir o seu Programa de Vida, ou seja, para dar cabo de todos os compromissos que assumiu antes de encarnar mais uma vez.

No entanto, ele está aprisionado pelo seu ego que vive a vida desequilibrada que temos e nos convence de que é o melhor que podemos fazer.

O seu espírito equipou o seu avatar com os recursos mais modernos, utilizou tecnologia de ponta em cada detalhe. Equipou com recursos interiores que emergem cada vez que você se dispõe a mudar as coisas!

O seu sucesso ou fracasso independe do seu corpo ou da sua aparência física!

Depende exclusivamente de sua disposição de mobilizar esses recursos em seu favor.

E existe um único vilão que é responsável pelo sentimento de rejeição, de feiura, de inferioridade que por ventura tenha aflorado em seu íntimo: o seu próprio ego.

Para se sentir bem consigo mesma, tenha sua atenção sempre voltada para as qualidades de seu espírito. O seu ego faz com que você acredite que está feia, que está gorda, que é inadequada, que não é capaz de ser independente, que não tem qualidades suficientes para assumir determinado cargo, e assim por diante. Você deu duro para evoluir até aqui!

Agora, observe-se novamente no espelho. Com os olhos voltados para o seu espírito.

Você consegue se ver agora como a pessoa mais linda que existe?

Ainda não?

Então observe as suas características deste ponto de vista:

1. Você é única. Não existe uma só pessoa neste mundo (dentre 6 bilhões) que seja igual a você!
2. Você tem uma bagagem espiritual única que é fruto do aprendizado que você conquistou até este momento.
3. Você é essencial para o estabelecimento de um mundo melhor, pois você veio nesta encarnação para contribuir, do seu jeito único e especial, daí de onde se encontra, com o seu conhecimento, a sua força de vontade e a sua coragem para que as coisas mudem por aqui.
4. Você é pura luz! É dotada de potencialidades que nem sonha! Inclusive de capacidades extrasensoriais, extrafísicas, etc.
5. Você é extremamente corajosa e tem o merecimento de estar encarnada em nosso planeta neste momento que é tão especial.
6. Você é tudo de bom!!!!
7. Deixe o seu espírito se manifestar em sua vida e veja as maravilhas que ele produzirá!

E a reposta do espelho será: "Não minha rainha, és a mais bela agora dentre todas as suas encarnações!"
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Repita este exercício quantas vezes tiver vontade, e tente, ao menos, uma vez ao dia. Anote os pensamentos e sentimentos que afloram no seu intimo. Depois de algum tempo, compare os resultados. Você vai perceber que os sentimentos ruins que a princípio afloraram são substituídos por sentimentos muito bons de aceitação e de muita gratidão, especialmente por quem você é e pela vida que tem.

Se quiser, me escreva contando como foi a sua experiência.

O endereço é emilia.psicotera@gmail.com.

Ame-se mais! Seja feliz!!






Magia Negra: Uma experiência real em minha vida.

Há alguns anos, comecei a emagrecer demais. Sempre fui magrinha e estava perdendo peso muito rápido. Então, imagine! Quase não sobrou nada de mim.

Por incrível que pareça, os médicos não conseguiam diagnosticar o meu desequilíbrio e a perda de peso começou a me preocupar muito. Na verdade, o que mais me preocupou foi os resultados desse emagrecimento rápido: meus cabelos começaram a cair demais, eu não parava de ir ao banheiro e, por conseguinte, a fraqueza tomou conta de mim. Por outro lado me sentia ativa como nunca fora antes.

Imaginei que fosse ansiedade. Tinha passado por sérios problemas emocionais no ano de 2012 e piores ainda em 2013, com a perda de meu pai (com câncer) em junho daquele ano. 

Naquele tempo, apesar de todos os meus esforços, não consegui mobilizar os meus recursos interiores para solucionar a questão. Achava que a perda de meu pai tinha sido demais para mim. As circunstâncias em que ocorreram, minhas reações, etc. Além disso, tive um relacionamento amoroso desfeito e, enfim, tudo isso me enclausurou dentro de mim mesma e vi aflorarem sentimentos e pensamentos terríveis que jamais imaginei que fosse possível eu ter!

Até que cheguei a um momento em que mobilizei todas as forças que ainda me restavam e pedi fervorosamente a Deus para morrer!

Naquele momento, parecia a coisa menos dolorosa que me podia acontecer.

Não pensei nos meus filhos que ainda dependiam de mim para o sustento, não pensei na dor que causaria neles nem no restante da minha família. Não pensei em nada. Meu pensamento estava fixo numa única ideia: morrer. Entretanto, não tive, pela graça de Deus, coragem suficiente para tirar a minha própria vida.

A coisa ficou um pouco pior, porque Deus enviou a morte, não para mim que tanto a desejava, mas para a minha mãe, de uma forma bastante dolorosa. Ela sofreu AVC e ficou paralisada de um dos lados. Sempre foi pessoa muito ativa e agora, naquela situação...

Ela parecia mergulhada num mundo de confusão mental. Não sabíamos se ela estava entendendo o que falávamos com ela. Ás vezes ela falava coisas que tinham sentido, pedia que fizéssemos algum prato que ela tinha vontade de comer, mas depois, esquecia... Delirava, falava coisas insanas, misturava realidade com fantasias.

Ver a minha mãe naquela situação minou o restante de forças que eu tinha e outra vez roguei a Deus pela morte, pela minha morte, mas Ele mandou a morte de minha mãe na noite de Natal, que se concretizou nos braços de minha filha caçula que contava com quatorze anos.

Então, o emagrecimento exagerado me pareceu a resposta de Deus ao meu pedido. Com certeza aquela doença misteriosa me levaria à morte, tão desejada. 

Durante todo o tempo em que peregrinei atrás de um diagnóstico, mais para me tirar o mal estar do que para acabar de vez com a doença, tive contato com outras pessoas que sofriam infinitamente mais que eu. Nos consultórios médicos, ouvi uma mãe dizendo que não tinha mais esperanças para o filho que tinha transtornos alimentares graves, ainda na infância, e temia pelo pior. A criança já não comia, traumatizada pelos vômitos incessantes a cada ingestão de comida ou líquidos.

Uma vez no hospital, vi pessoas morrendo tomadas por um sofrimento terrível, aliado ao pânico da morte. Imploravam a Deus pela vida. E eu ali, com um problema de saúde que nem se comparava com o sofrimentos delas, implorando pela morte.

Aquilo me envergonhou profundamente e, como que magicamente, um pensamento se fixou no meu campo mental, substituindo a ideia da morte. Alguém me dizia, com voz doce, mas firme:

"Você é responsável pela sua própria vida. Se você não buscar se curar para terminar aquilo a que se propôs nesta encarnação, terá que enfrentar na morte, as consequências do seu ato."

Percebi que ainda tinha muito tempo pela frente e de fato, tinha uma forte sensação de que tinha algo importante para fazer com a minha vida. Foi a partir dai que mobilizei meus recursos para mudar meus pensamentos e buscar de fato a cura.

Como os médicos não conseguiam um diagnóstico, fui a um Centro de Umbanda Branca na minha cidade. Fui me consultar.

O médium, muito atencioso, acertou em cheio a causa de meu definhamento: o meu desejo de morrer.

Quando desejamos de fato determinada coisa, pode acreditar que essa coisa se materializa em nossas vidas.

Era o meu caso. Eu quis morrer e ali estava a minha grande oportunidade. Eu não praticaria o suicídio de fato, como ele é conhecido, mas estava praticando o que chamamos de suicídio inconsciente, ou seja. quando fazemos coisas contra nós, para nos machucar e nos abreviar a vida, sob uma falsa alegação de prazer, por exemplo. Pessoas que fumam praticam o suicídio inconsciente. Pessoas que se envolvem em relações sexuais de risco, praticam o suicídio inconsciente. E assim por diante...

Com o meu desejo, atraí para mim uma doença que sequer apresentou um diagnóstico imediato.

Mas, naquele Centro, tive o diagnóstico espiritual: Magia Negra de Morte.

O que eu tinha, simplesmente, era um transtorno decorrente de magia negra que alguém havia feito contra mim!

Justo contra mim? Eu sempre ajudei as pessoas, sempre fui uma boa filha, sempre procurei ser boa profissional e aceitável para a sociedade... Como assim? Magia Negra de Morte? Contra mim? Quem poderia me odiar tanto para fazer uma coisa dessas comigo?

Mas a questão não era essa. A questão agora era de fato decidir entre a vida e a morte!!

Eu poderia sair dali, ir para a minha casa, preparar-me para a morte em segredo, resolvendo as coisas práticas para não dar nenhum trabalho para meus filhos quando eu me fosse.

Assim como eu poderia sair dali arrependida de ter desejado a morte e lutar com todas as minhas forças pela vida! Pela MINHA VIDA! Ainda que um simples ser humano, minha vida tornou-se naquele instante a coisa mais preciosa de toda a face da Terra. Eu podia deixar que ela se fosse em poucos meses ou podia lutar ferrenhamente para reconquistá-la.

EU ESCOLHI VIVER. MAIS QUE ISSO. EU ESCOLHI VIVER PLENAMENTE!

Nos dias que se seguiram o sofrimento que passei foi tão intenso, tão profundo que não tenho palavras para descrevê-lo. Intuitivamente eu sabia quem tinha me feito aquilo e, alguns dias depois, tive a confirmação dessa informação.

Eu poderia odiar essa pessoa pelo resto da minha vida!

Quando fui informada de que vivia um processo de magia negra,  a imagem da pessoa surgiu na minha mente, A minha reação, entretanto, foi de tentar entendê-la. Por que ela faria aquilo comigo?

Com certeza, EU provoquei nela uma dor insuportável! Por isso ela reagiu dessa forma!

Naquele instante, isolada do mundo numa parte alta da cidade, no escuro, me senti o menor dos seres humanos pois fui capaz de provocar numa pessoa uma dor tão grande que ela foi capaz de se comprometer espiritualmente a ponto de me encomendar uma magia negra!

Certamente, ignorante das consequências do seu ato, essa pessoa só pensou na dor que sentia e desejou tanto quanto eu ou mais, a minha morte!

A partir daquele instante tomei consciência da minha responsabilidade com a vida das pessoas. Especialmente com a vida daquela pessoa especificamente. E a perdoei de toda a minha alma!

Eis o processo esclarecido!

Com o desejo de morrer, aliado ao desejo daquela pessoa também de me ver morta, a concretização do fato estava prestes a se materializar em nossas vidas!

Eu agradeço imensamente a minha equipe espiritual por toda a paciência que teve comigo. Sei que foram meus amigos espirituais que substituíram o meu pensamento de morte pelo pensamento da responsabilidade de meu ato. Desde então, firmamos uma parceria para auxiliar pessoas que passam por transtornos emocionais, mentais, físicos e espirituais.

Foram eles que me conduziram e me deram meios para que eu fosse terapeuta e estivesse aqui hoje, com este trabalho que é muito importante para mim. Assim como são eles que me inspiram, me intuem e me dirigem em todos os momentos de minha vida.

E sou eu o instrumento deles, procurando, a cada dia, ser mais afinada possível com os objetivos crísticos, buscando autoconhecimento, equilíbrio, confiança, conhecimento das coisas espirituais e oportunidades de ação.

Graças a eles, eu enfrentei o problema e escapei da morte.

Hoje eu valorizo intensamente a minha vida como a vida de qualquer pessoa: qualquer mesmo!

Hoje eu compreendo que o desequilíbrio mental/emocional pode levar uma pessoa à morte, por escolha dela mesma que às vezes, se vê completamente sem saída. Não consegue ouvir os conselhos de sua equipe espiritual e se fecha, entregando-se a um futuro muito mais difícil com situações incrivelmente piores do que as que vive no momento.

A magia negra tem esse papel em nossas vidas. Provoca desequilíbrios de todas as ordens, drena nossas energias e nos cega para que fiquemos à mercê de suas sugestões que nos conduzem diretamente ao caos de nossa alma que só quer, muitas vezes, ser amada, reconhecida, ou quer paz, quer harmonia e não consegue...

E quanto a mim, só consegui porque tive forças suficientes para ouvir minha equipe espiritual. E isso, graças à misericórdia divina que é incansável em nos dar oportunidades de novos recomeços a todos os instantes de nossas vidas!


O meu coração é infinitamente grato a todos aqueles que me apoiaram, direta ou indiretamente, para que eu me reequilibrasse. Gratidão a todos vocês!!!


terça-feira, 17 de março de 2015

Para saber... Emoções que bloqueiam nossos caminhos

Estamos vivendo num momento muito especial de nosso planeta. É o tempo em que tudo o que pedirmos acontecerá!

Isso implica numa responsabilidade maior quanto aos nossos desejos que surgem primeiro em nossos pensamentos.

Quando pensamos em determinado assunto, pessoa ou situação, sentimos uma emoção que está relacionada a cada lembrança nossa, a cada inquietação, enfim, a cada pensamento.

Essa emoção pode ser agradável ou desagradável. Pode ser intensa ou não. Pode nos deixar alegres, esperançosos, felizes, ou podem nos deixar tristes, inseguros e cabisbaixos.

Muitas dessas emoções são mecanismos de defesa que usamos para nos proteger das pessoas e situações e, esses mecanismos, são de natureza inconsciente, ou seja, não percebemos que estamos usando um meio de defesa em nossas ações.

O autoconhecimento nos leva a prestar mais atenção em nós mesmos e, a observação daquilo que sentimos é de extrema importância para resgatarmos nossa qualidade emocional.

É importante percebermos as situações que nos irritam, que nos causam dor, entristecimento, assim como é de extrema importância percebermos também o que nos faz feliz, o que nos deixa alegre e o que nos dá prazer e satisfação.

Todos nós temos recursos internos, próprios da personalidade de cada um, os quais são usados, igualmente, de maneira inconsciente ou não, para fazer com que recuperemos o equilíbrio emocional.

É nisso que consiste a felicidade! Em nosso equilíbrio de uma maneira geral: físico, mental, emocional e espiritual.

Quando exageramos num destes campos, o resultado é certo: desequilíbrio.

E quando um destes campos está em desequilíbrio, nossa vida fica desequilibrada. Ainda que sintamos uma certa felicidade, saibam que essa felicidade poderia ser imensamente mais intensa caso todos os nossos campos energéticos estivessem em equilíbrio!

Por que as emoções nos desequilibram?

Emoções negativas, que nos causam depressão, constrangimento, raiva ou qualquer sentimento que nos faça sentir menos que os outros são extremamente nocivas ao corpo físico e ao condomínio espiritual das pessoas que, com os próprios recursos, não conseguem retornar ao equilíbrio.

Em outras palavras: quando sentimos raiva, por exemplo, acionamos nossos recursos interiores para nos levar de volta ao ponto de equilíbrio, ou seja, ao estado em que nos encontrávamos antes de ficarmos com raiva.

Quando esses recursos não são suficientes, passamos a apresentar um agravamento na situação emocional que vivemos. Como exemplo, cito o fim de um relacionamento afetivo íntimo. Dois namorados que se davam muito bem, agora se vêem separados um do outro.

O que poderiam sentir? 

Suponha que uma das partes manifeste uma tristeza profunda com relação ao fato da separação. A cabeça não pára de questionar os motivos de tal desfecho, o coração, partido, sente a falta do outro. E isso se torna constante, tanto o pensamento como a emoção de falta, de rejeição, etc.

Mesmo inconscientemente, a pessoa reage mobilizando os recursos que traz em si própria para sair dessa situação, mas não consegue. Sente que não tem forças para mudar seu humor, seus pensamentos e seus sentimentos com relação ao que aconteceu.

Assim sendo, cria uma psicosfera que a mantém refém desses pensamentos e sentimentos/emoções. E cada vez sente-se mais impotente, mais fraca, mais vítima, mais rejeitada, etc.

Esse processo de retorno ao ponto de equilíbrio pode levar desde dias até anos e, em muitos casos, as pessoas não conseguem se recuperar totalmente de certas situações que vivenciaram.

Ressalto que, durante todo o tempo em que ocorre este processo, corremos um grane risco de comprometer a nossa vida futura com relação à área em que fomos afetados. No caso de nosso exemplo, a parte que sofre dia a dia com a separação, a cada dia que passa, corre maior risco de comprometer a sua vida futura na área de relacionamento íntimo afetivo.

Por quê?

No caso de nosso exemplo, a pessoa sente-se rejeitada, mal amada, perdida, abandonada, É o seu campo emocional em desequilíbrio caracterizado por isolamento, tristeza profunda, choros frequentes, etc. Entretanto, antes desses sentimentos/emoções, ela pensa nisso, sua cabeça não pára! É o seu corpo mental em desequilíbrio caracterizado por pensamentos fixos, de natureza negativa e até mesmo destrutiva. 
  
Sem conseguir voltar ao ponto de equilíbrio, a pessoa sente profundamente aquela dor e acredita que não há nada que a possa tirar daquele estado deprimente.

Neste ponto, passa a ter outras complicações. A situação mental/emocional pode gerar doenças no corpo físico, pode gerar transtornos psíquicos, fobias e uma série de outras situações que se apresentam mais difíceis de serem revertidas.

Isso ocorre porque, ao viver intensa e frequentemente uma situação difícil, uma emoção negativa prolongada, mudamos totalmente a nossa frequência energética e passamos a atrair para o nosso campo físico (seja no próprio corpo físico ou em nossa vida) pessoas, situações e seres que vivem nestas e se alimentam destas emoções.

Dessa forma, uma parte de nosso campo mental se desprende e se torna "vivo". Chamamos essa parte de nosso corpo mental de criatura. Cada criatura que criamos tem uma natureza particular pois apresenta as características da emoção na qual foi gerada, seja rejeição, insegurança, medo, tristeza, etc.

Essas criaturas passam a se alimentar dessas emoções da pessoa que as criou e, quando a pessoa tenta reagir e deixar, por exemplo, a tristeza prá lá, a criatura (parte de nosso campo mental) se sente ameaçada e provoca novamente a mesma emoção de tristeza, (em nosso exemplo) na pessoa, sua criadora.   

É por isso que, com o passar do tempo, a situação fica mais insustentável e mais perigosa para a vida da pessoa.

E não é tudo!

A criatura pode ser gerada a partir de uma crença. Em nosso exemplo, a pessoa que está sofrendo com a separação, passa a ter pensamentos fixos de que foi traída, por exemplo. Sua cabeça não pára de pensar em todas as situações suspeitas em que o parceiro poderia traí-la e, em seu desequilíbrio, passa a acreditar piamente que foi traída em todas essas vezes.

Passa o tempo e a pessoa acredita que se recuperou da separação.

Ocorre que, quando se relacionar novamente com alguém, a pessoa pode ser acometida pelo ciúme desmedido, até doentio por conta da criatura que foi gerada a partir da crença de traição. Ela esteve ali, quietinha, quase imperceptível durante todo esse tempo, mas agora que sua criadora se encontra em outro relacionamento, se manifesta com força total provocando desconfianças infundadas e ciúmes na pessoa, emoções das quais se alimenta.

Resumindo: Quando não conseguimos, com nossos recursos interiores voltarmos ao nosso ponto de equilíbrio, criamos criaturas a partir do desprendimento de parte de nosso corpo mental as quais passam a se alimentar daquelas emoções em que foram geradas. 

Quando achamos que a situação está resolvida e nos vemos em situação semelhante, as criaturas que criamos no passado, se manifestam, famintas, e provocam as mesmas emoções negativas de antes para que possam se alimentar delas.

As criaturas não são ruins. Elas são criadas para nos proteger.

No caso de nosso exemplo, a criatura foi criada para proteger a sua criadora de um novo relacionamento íntimo afetivo, pois que aquele um mostrou-se totalmente prejudicial a sua criadora. Ocorre que elas são radicais e não mudam de ideia como nós, com o passar do tempo.

Enquanto as criaturas não forem tratadas, elas manterão o seu objetivo de proteção da pessoa que a criou, impedindo-a de viver um novo relacionamento (no caso de nosso exemplo), que agora tem a possibilidade de ser feliz.

Para tratarmos dessas criaturas existem hoje técnicas terapêuticas com excelentes resultados que são claramente perceptíveis para a pessoa que sente que sua vida naquele campo específico, foi "desbloqueada". 

Portanto, cuidado com as suas emoções! Cuide bem delas!