terça-feira, 17 de março de 2015

Para saber... Emoções que bloqueiam nossos caminhos

Estamos vivendo num momento muito especial de nosso planeta. É o tempo em que tudo o que pedirmos acontecerá!

Isso implica numa responsabilidade maior quanto aos nossos desejos que surgem primeiro em nossos pensamentos.

Quando pensamos em determinado assunto, pessoa ou situação, sentimos uma emoção que está relacionada a cada lembrança nossa, a cada inquietação, enfim, a cada pensamento.

Essa emoção pode ser agradável ou desagradável. Pode ser intensa ou não. Pode nos deixar alegres, esperançosos, felizes, ou podem nos deixar tristes, inseguros e cabisbaixos.

Muitas dessas emoções são mecanismos de defesa que usamos para nos proteger das pessoas e situações e, esses mecanismos, são de natureza inconsciente, ou seja, não percebemos que estamos usando um meio de defesa em nossas ações.

O autoconhecimento nos leva a prestar mais atenção em nós mesmos e, a observação daquilo que sentimos é de extrema importância para resgatarmos nossa qualidade emocional.

É importante percebermos as situações que nos irritam, que nos causam dor, entristecimento, assim como é de extrema importância percebermos também o que nos faz feliz, o que nos deixa alegre e o que nos dá prazer e satisfação.

Todos nós temos recursos internos, próprios da personalidade de cada um, os quais são usados, igualmente, de maneira inconsciente ou não, para fazer com que recuperemos o equilíbrio emocional.

É nisso que consiste a felicidade! Em nosso equilíbrio de uma maneira geral: físico, mental, emocional e espiritual.

Quando exageramos num destes campos, o resultado é certo: desequilíbrio.

E quando um destes campos está em desequilíbrio, nossa vida fica desequilibrada. Ainda que sintamos uma certa felicidade, saibam que essa felicidade poderia ser imensamente mais intensa caso todos os nossos campos energéticos estivessem em equilíbrio!

Por que as emoções nos desequilibram?

Emoções negativas, que nos causam depressão, constrangimento, raiva ou qualquer sentimento que nos faça sentir menos que os outros são extremamente nocivas ao corpo físico e ao condomínio espiritual das pessoas que, com os próprios recursos, não conseguem retornar ao equilíbrio.

Em outras palavras: quando sentimos raiva, por exemplo, acionamos nossos recursos interiores para nos levar de volta ao ponto de equilíbrio, ou seja, ao estado em que nos encontrávamos antes de ficarmos com raiva.

Quando esses recursos não são suficientes, passamos a apresentar um agravamento na situação emocional que vivemos. Como exemplo, cito o fim de um relacionamento afetivo íntimo. Dois namorados que se davam muito bem, agora se vêem separados um do outro.

O que poderiam sentir? 

Suponha que uma das partes manifeste uma tristeza profunda com relação ao fato da separação. A cabeça não pára de questionar os motivos de tal desfecho, o coração, partido, sente a falta do outro. E isso se torna constante, tanto o pensamento como a emoção de falta, de rejeição, etc.

Mesmo inconscientemente, a pessoa reage mobilizando os recursos que traz em si própria para sair dessa situação, mas não consegue. Sente que não tem forças para mudar seu humor, seus pensamentos e seus sentimentos com relação ao que aconteceu.

Assim sendo, cria uma psicosfera que a mantém refém desses pensamentos e sentimentos/emoções. E cada vez sente-se mais impotente, mais fraca, mais vítima, mais rejeitada, etc.

Esse processo de retorno ao ponto de equilíbrio pode levar desde dias até anos e, em muitos casos, as pessoas não conseguem se recuperar totalmente de certas situações que vivenciaram.

Ressalto que, durante todo o tempo em que ocorre este processo, corremos um grane risco de comprometer a nossa vida futura com relação à área em que fomos afetados. No caso de nosso exemplo, a parte que sofre dia a dia com a separação, a cada dia que passa, corre maior risco de comprometer a sua vida futura na área de relacionamento íntimo afetivo.

Por quê?

No caso de nosso exemplo, a pessoa sente-se rejeitada, mal amada, perdida, abandonada, É o seu campo emocional em desequilíbrio caracterizado por isolamento, tristeza profunda, choros frequentes, etc. Entretanto, antes desses sentimentos/emoções, ela pensa nisso, sua cabeça não pára! É o seu corpo mental em desequilíbrio caracterizado por pensamentos fixos, de natureza negativa e até mesmo destrutiva. 
  
Sem conseguir voltar ao ponto de equilíbrio, a pessoa sente profundamente aquela dor e acredita que não há nada que a possa tirar daquele estado deprimente.

Neste ponto, passa a ter outras complicações. A situação mental/emocional pode gerar doenças no corpo físico, pode gerar transtornos psíquicos, fobias e uma série de outras situações que se apresentam mais difíceis de serem revertidas.

Isso ocorre porque, ao viver intensa e frequentemente uma situação difícil, uma emoção negativa prolongada, mudamos totalmente a nossa frequência energética e passamos a atrair para o nosso campo físico (seja no próprio corpo físico ou em nossa vida) pessoas, situações e seres que vivem nestas e se alimentam destas emoções.

Dessa forma, uma parte de nosso campo mental se desprende e se torna "vivo". Chamamos essa parte de nosso corpo mental de criatura. Cada criatura que criamos tem uma natureza particular pois apresenta as características da emoção na qual foi gerada, seja rejeição, insegurança, medo, tristeza, etc.

Essas criaturas passam a se alimentar dessas emoções da pessoa que as criou e, quando a pessoa tenta reagir e deixar, por exemplo, a tristeza prá lá, a criatura (parte de nosso campo mental) se sente ameaçada e provoca novamente a mesma emoção de tristeza, (em nosso exemplo) na pessoa, sua criadora.   

É por isso que, com o passar do tempo, a situação fica mais insustentável e mais perigosa para a vida da pessoa.

E não é tudo!

A criatura pode ser gerada a partir de uma crença. Em nosso exemplo, a pessoa que está sofrendo com a separação, passa a ter pensamentos fixos de que foi traída, por exemplo. Sua cabeça não pára de pensar em todas as situações suspeitas em que o parceiro poderia traí-la e, em seu desequilíbrio, passa a acreditar piamente que foi traída em todas essas vezes.

Passa o tempo e a pessoa acredita que se recuperou da separação.

Ocorre que, quando se relacionar novamente com alguém, a pessoa pode ser acometida pelo ciúme desmedido, até doentio por conta da criatura que foi gerada a partir da crença de traição. Ela esteve ali, quietinha, quase imperceptível durante todo esse tempo, mas agora que sua criadora se encontra em outro relacionamento, se manifesta com força total provocando desconfianças infundadas e ciúmes na pessoa, emoções das quais se alimenta.

Resumindo: Quando não conseguimos, com nossos recursos interiores voltarmos ao nosso ponto de equilíbrio, criamos criaturas a partir do desprendimento de parte de nosso corpo mental as quais passam a se alimentar daquelas emoções em que foram geradas. 

Quando achamos que a situação está resolvida e nos vemos em situação semelhante, as criaturas que criamos no passado, se manifestam, famintas, e provocam as mesmas emoções negativas de antes para que possam se alimentar delas.

As criaturas não são ruins. Elas são criadas para nos proteger.

No caso de nosso exemplo, a criatura foi criada para proteger a sua criadora de um novo relacionamento íntimo afetivo, pois que aquele um mostrou-se totalmente prejudicial a sua criadora. Ocorre que elas são radicais e não mudam de ideia como nós, com o passar do tempo.

Enquanto as criaturas não forem tratadas, elas manterão o seu objetivo de proteção da pessoa que a criou, impedindo-a de viver um novo relacionamento (no caso de nosso exemplo), que agora tem a possibilidade de ser feliz.

Para tratarmos dessas criaturas existem hoje técnicas terapêuticas com excelentes resultados que são claramente perceptíveis para a pessoa que sente que sua vida naquele campo específico, foi "desbloqueada". 

Portanto, cuidado com as suas emoções! Cuide bem delas!

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